domingo, 28 de junho de 2015

TRIP AO RIO

Ícones e Filmes

Continuando o projeto de pesquisa para a concretização do livro “A Grande História do Surf Brasileiro” voltei ao Rio de Janeiro no final de junho de 2015 para mais entrevistas coletando informações preciosas. Já tenho quase uma centena de entrevistas. Desta vez aproveitei para buscar insight sobre algumas produções cinematográficas, além de entrevistar mais dois ÍCONES do surf brasileiro.


PEPÊ LOPES e DANIEL FRIEDMANN
DOIS SURFISTAS QUE TERÃO CAPÍTULOS DE OITO PÁGINAS NO LIVRO

DANIEL EM UM ARPOADOR CLÁSSICO
FOTOS: ARQUIVO PESSOAL DANIEL FRIEDMANN

Fiz entrevistas de mais de uma hora com dois dos maiores surfistas do Rio de Janeiro, Daniel Friedmann (59) e Cauli Rodrigues (58), grandes campeões dos anos 70 e 80. Continuam surfando até hoje. Em breve trarei postagens especiais com ambos.


REPRODUÇÃO DO BLOG – LENDAS DO SURF DE MARCELO KANECA


CAULI RODRIGUES E SUA PODEROSA BATIDA DE BACKSIDE
IMAGEM RECORTADA DO BLOG – SURF WARE

Para se ter uma ideia de como estes ícones do surf brasileiro serão tratados no livro vejam a postagem trazendo uma prévia do perfil de Rico de Souza, postada aqui neste blog em 2013.
CLIC NO LINK ABAIXO E RETORNE A POSTAGEM ATUAL DO BLOG:


REPRODUÇÃO DE ARTE MONTADA POR FERNANDO MESQUITA
PARA O SITE DO LIVRO


Outras três entrevistas que fiz trarão depoimentos para um dos capítulos do livro que vai abordar os filmes e as produções de vídeo realizadas no Brasil, ou por brasileiros.
Primeiro estive com Rosaldo Cavalcanti, responsável pela produção do filme \ documentário: TOW IN SURFING, ao lado de Jorge Guimarães para os Estúdios Mega.


PÔSTER DO FILME GRAVADO EM 2002 E LANÇADO EM 2005

Rosaldo começou a surfar nos anos 70, além de surfista profissional teve importante papel na imprensa com os veículos Staff (ao lado de Fred d’Orey) e depois o Now, que se transformou em InsideNow, desembocando na Alma Surf. Rosaldo também foi instrumental na criação do Circuito Super Surf, na virada dos anos 90 para os anos 2000. Mas estes detalhes virão em sua entrevista que será publicada neste blog em breve, inclusive comentando sobre sua mais nova empreitada a Next Filmes, com belos documentários sobre esportes radicais e séries para o Canal OFF, como a de John John Florence.


ROSALDO SURFANDO NO TAHITI
CAPA DA REVISTA HARDCORE NÚMERO 24 DE 1991
FOTO: ALBERTO SODRÉ

Roberto Moura é o cineasta brasileiro mais ativo destes anos 2000 no circuito de cinemas, com a realização dos filmes Surf Adventures I e II. Com o terceiro filme da série em projeto. Tudo começou com seu primeiro vídeo, ainda nos anos 90 – Surf Espetacular.


ROBERTO MOURA TRABALHANDO EM SEU ESCRITÓRIO
RIO DE JANEIRO JUNHO 2015
FOTO: DRAGÃO


CAPA VHS DO SURF ESPETACULAR LANÇADO EM 1994
 VERSO DO VÍDEO QUE TRAZIA UMA BELA TRILHA SONORA
E A MAGISTRAL FOTOGRAFIA DE SYLVESTRE CAMPE

A mais recente produção de Moura é um valioso documentário sobre a história da Revista Brasil Surf (1975 a 1978), com diversos depoimentos de protagonistas daquela fase áurea e aventureira do surf brasileiro. O filme, dirigido por Olívio Petit, é uma produção da Massangana Filmes de Roberto Moura.
RECORTE DA POTENCIAL CAPA DO VÍDEO

Tive o prazer de assistir ao documentário que tem a possibilidade de ser exibido em breve no Canal Off. Fiquem atentos e não percam.

Falando em Canal Off, estive na sede do Grupo Sal para entrevistar Rafael Mellin. Hoje com mais de 50 funcionários a produtora trabalha com comerciais para televisão e muitas das mais assistidas e preferidas séries dos surfistas como Diário das Ilhas e Brazilian Storm.
Tudo começou com a Mellin Vídeos que há uma década foi premiada no festival de Saint Jean de Luz com o filme Samba Trance & Rock’n’Roll, produzido para a Hang Loose e 10 anos depois, em 2014, novamente no mesmo festival, o mais tradicional da Europa, com o filme da série 70 E TAL.


Agora o Grupo Sal se debruça sobre a produção de 80 E TAL, também com um filme de uma hora e mais 14 episódios, que a partir de novembro estarão deliciando os assinantes do Canal OFF.


RAFAEL MELLIN TAMBÉM TEM O SURF NA VEIA DESDE GAROTO
SURFANDO EM IPANEMA. FOTO: FABIO MINDUIM

As entrevistas com insights de Rosaldo, Moura e Mellin também estarão aqui neste blog e no livro A GRANDE HISTÓRIA DO SURF BRASILEIRO.

Na visita ao Grupo Sal tive o prazer de encontrar com o amigo Ricardo Bocão (outro dos ÍCONES do surf brasileiro), ele estava em contato com o sócio de Mellin, Marcelus Viana visando a produção de um livro sobre a história das Pranchas de 4 Quilhas, criadas por Bocão ainda nos anos 80.
Bocão é outro importante personagem com relação às criações de vídeo e filmes de surf. Ao lado de Pepê Cezar foi responsável pela “obra-prima” Fábio Fabuloso (2005).
A história das produções cinematográficas vem de longe, da produção pioneira de Klaus Mitteldorf – TERRAL e também do antológico NAS ONDAS DO SURF de Lívio Bruni e Maraca, ambos ainda nos anos 70. Klaus e Maraca ainda não foram entrevistados para meu projeto, bem como Alberto Pecegueiro, fundador da Brasil Surf. O trabalho prossegue...

Mas se desejarem conhecer um pouco da história de Ricardo Bocão, é só clicar no link abaixo. 
As Histórias do Surf Brasileiro continuam sendo escritas, bem como este blog: ENJOY THE READING, tudo isso para a diversão e conhecimento dos amantes do surf.



O livro A GRANDE HISTÓRIA DO SURF BRASILEIRO, tem previsão de lançamento para 2018.

Conheça detalhes do projeto clicando no link: www.hsurfbr.com.br

quarta-feira, 10 de junho de 2015

FEDOCA

O primeiro fotógrafo surfista

Os fotógrafos de surf são pilares fundamentais do esporte.

O crescimento do esporte foi respaldado pelas revistas de surf e estas sempre trouxeram como maior atrativo as imagens de ação. No Brasil temos grandes profissionais que se dedicaram ao segmento, diversos estarão neste blog e presentes no livro, mas se tratando de pioneirismo o carioca Fernando Mendonça Lima pode ser considerado a pedra fundamental.



FOTÓGRAFO SURFISTA ou SURFISTA FOTÓGRAFO?
ANTES DE PROFISSIONAL DAS FOTOS FEDOCA FOI SURFISTA
MONTAGEM FEITA POR FRED D'OREY PARA OS ÁLBUNS DO FACEBOOK DA TOTEM
 CAPA DA BRASIL SURF NÚMERO 3
ARPOADOR, 1975. FOTO: ROGÉRIO EHRLICH

 FEDOCA SURFANDO NO PERU EM 2012
VOLTANDO ÀS SUAS ORÍGENS NO LONGBOARD
VENCEU O EVENTO BLACK BELTS
FOTO: ARQUIVO PESSOAL
REPRODUÇÃO DO SITE WAVES

Abaixo alguns trechos da entrevista que fiz com Fedoca em maio de 2013, conheça um pouco de sua história, contada por ele mesmo. Com a palavra Fernando Mendonça Lima.

FEDOCA : “Nasci em 15 de fevereiro de 1954. Desde pequeno sempre tive contato com o mar. Eu morava em Copacabana a um quarteirão da praia, no Posto 5, onde quebravam as melhores ondas de Copacabana. Sendo que na época, em Copacabana, antes do aterro até 1969 \ 70, dava ondas em tudo quanto era lugar. Na praia inteira, tipo o Meio da Barra, tinha valas aqui e ali. Mas o Posto 5 sempre foi o melhor porque era em frente ao Baixio, a ondulação sempre quebrava melhor ali, tinha mais tendência a ter uma vala boa.
Em 1965 comecei a pegar ondas de planonda, tinha uma galera que pegava onda junto. Em 1964 e 65 eu nem sabia o que era surf. Eu pegava ondas todos os dias de isopor, de jacaré, mas não tinha visto ninguém surfando de pé. Encapávamos as planondas com panos para não assar a barriga. Até que chegou uma hora que a gente ficava em pé nas planondas. Tinha uns caras que já seguiam a onda no corte, de pé. Mas até aí eu não sabia o que era surf. Alguém falou para a gente que tinha esse negócio de surf. Eu sabia que tinha um primo meu que pegava ondas no Arpoador, ele me falava do Bruno Hermany...
Em 65 eu fui até o Arpoador e vi alguns caras pegando onda. Nas férias de julho de 1965 mandei fazer uma madeirite na Serraria Arpoador, na Rua Francisco Otaviano, ao lado da Galeria River, hoje é um prédio grande ali. Fui junto como Bento Berenguer, irmão do Marquinhos Berenguer – dois anos mais velho que o Marcos. A minha prancha fiz apenas com aquela verniz náutica, a do Bento saiu pintada de amarelo em baixo, ficou muito bonita. As pranchas já tinham o bico envergado e minha quilha era um pouco diferente, segundo eles... uma quilha de velocidade.
Eu não usava pé de pato. Com 11 anos eu ficava de pé no banco de areia, ali no Posto 5 e quando vinha a onda eu pulava na prancha, dava um impulso e ia embora... Fazia aquele ‘surfezinho’ na beira. No Arpoador já tinha as pessoas que pegavam as ondas maiores. O Arpoador para madeirite é perfeito, porque tem aquela laje do jacaré ali no pontão, ela formava meio que uma catapulta que empurrava e para os caras que ficavam ali boiando, com pé de pato, ou sem pé de pato, isso ajudava. As pranchas só boiavam com velocidade, paradas com o teu peso afundavam. Alguns caras usavam o pé de pato, eles cortavam aqueles pés de pato de mergulho, que eram muito grandes. Não usávamos as mãos para entrar nas ondas, segurávamos a prancha e batíamos os pés com força para dar impulso. Não sabíamos o que era parafina, pingávamos vela na prancha. Alguns usavam uma cordinha de nylon, amarrada no pé de pato (para não perder o pé de pato), mas subiam na prancha com os pés de pato. Eu nunca usei pé de pato. O pessoal de Copacabana não usava pé de pato. A turma do Arpoador usava. 
Em dezembro de 1965 peguei algum dinheiro que economizei e fui junto com meu pai até o Coronel Parreiras e mandei fazer uma prancha. Foi um pranchão de 2,80 metros (seria uma 9’4”), estilo Hobie. O número dela era 10 51. Não tinha nenhum desenho, era uma prancha caretinha, de poliuretano e fibra de vidro. Não era a 1.051, talvez foi a prancha 51 de uma determinada linha de produção dele. Tinha aquele símbolo retangular da São Conrado e na longarina vinha escrito o 10 51. Eu lembro que ele falava: dez – cinquenta e um. O 51 que era para valer mesmo. A prancha ficou pronta na última semana das férias, de fevereiro para março de 1966. Fiquei até março esperando.
Nesse meio tempo é que eu comecei a frequentar mais o Arpoador, via os caras pegando ondas já com pranchas de fibra. Cheguei a ser preso, um dia os caras pegaram a minha prancha. Teve um campeonato em fevereiro e não podia entrar na área de competição, mas a gente ia. Prenderam as nossas pranchas, tive que ir com meu pai lá no batalhão da PM para liberar. Isso lá em Botafogo. Não fui só eu, tinha vários outros amigos com pranchas apreendidas. Tinha uma meia dúzia do nosso grupo, todos haviam invadido a área de competição. Haviam delimitado uns 200 metros desde o pontão e achamos que no finalzinho da área podia. Era a ditadura militar, ainda branda, mas já tinha aquele negócio de um pulso mais forte. Isso aconteceu ainda com a madeirite.
Fiquei uns três anos com essa São Conrado. Lá por 69 vendi para o vizinho do meu prédio, depois ele descascou ela e recortou para fazer uma menor. Minha terceira prancha já foi uma pranchinha.”

FOTOGRAFIA
“Em 1966 fui para Ouro Preto com meu pai. Eu já tirava foto com aquelas maquininhas, Kodak RIO 400, antes eu tive uma Flicka também. Meu pai tinha morado durante os quatro anos da guerra em Nova Iorque e tinha aquele programa, ‘A Voz da América’ em que eles mandavam as notícias para o Brasil, mas o programa era gravado lá. No programa era ele, o jornalista Rogério Marinho e um locutor famoso da época, Luís Jatobá. Quando ele morava lá começou a tirar fotografias em Nova Iorque e ele trouxe um laboratório. Depois que meu pai separou de minha mãe e já havia mudado de casa, lá para 68, achei uma máquina. Ela era cheia daqueles números. Ele começou a me explicar, isso aqui é velocidade, esse é o diafragma... Me explicou o basicão, mas nessa época o meu pai começou a fazer fotografias de novo. Ele foi fazer um curso e depois das aulas ele me ensinava os truques. Nisso ele já comprou um fotômetro. Eu decidi pegar essa máquina e ir fotografar.
Logo no começo, uma das primeiras fotos que eu tirei, tem a Rainha Elizabeth, ela em frente à casa do Assis Chateaubriand, em um Rolls Royce aberto. Essa foto eu tenho guardada, acho até que tenho o negativo. Tirei também uma foto do Mick Jagger mandando tomar no cú e tirei uma foto do Rico. Cheguei no Arpoador, perto do Postinho tinha um banquinho, parei ali, aí veio um cara de hang-five, foi a primeira foto que tirei de surf. Ele era o Dentinho do Leblon.  Essa foto eu ampliei, tirei com uma máquina normal, mas fiz o corte e uma ampliação.
Depois disso o Dentinho virou Rico, eu virei o Fedoca. As barcas foram passando.
Isso foi em 1968.
A partir de 1969 é que tive esta máquina Miranda. Tenho fotos de mulheres de bikini na praia de Ipanema, que já saíram em diversos lugares. Um dia eu estava no Arpoador com meu pai. Ele com uma máquina 6X6 e eu com uma tele 300mm. Nesse dia ele foi junto. Eu tinha 14 para 15 anos. Também tirei algumas fotos com a 6X6, inclusive uma que já saiu em diversos lugares.
Pode parecer que eu sou um cara meio doidão, desorganizado... Mas dentro da minha desorganização, não tem nenhum fotógrafo que tem as fotos dos anos 70 organizadas que nem eu. Sempre me preocupei com esse negócio de data com as fotos em preto e branco. Eu guardava em envelopes e colocava a data, dia 10 de fevereiro de 1969, Arpoador, máquina Miranda. Tudo anotado nos envelopes”.

Recentemente Fedoca fez uma matéria de oito páginas (texto e fotos dele) sobre o Píer de Ipanema para a Fluir.

REPRODUÇÃO PARCIAL DA ABERTURA
YSO AMSLER DROPANDO
(ESTA FOTO DA ABERTURA É DE GUSTAVO CARREIRA)
FLUIR #326 – DEZEMBRO 2012


FEDOCA, O ÚLTIMO À DIREITA E A TURMA DA BRASIL SURF
ZÉ BELLO, MUDINHO, FLAVIO DIAS, HELMINHO, DANIEL FRIEDMANN E MARACA. RICO AGACHADO NO CENTRO, ANOS 90 EM MARESIAS
DURANTE EVENTO SURF & BEACH LEGENDS
FOTO CAPTURADA DA WEB – AUTOR DESCONHECIDO

Muitas das fotos históricas de Fedoca foram compiladas e podem ser encontradas no Blog do fotógrafo Bruno Alves. Veja algumas amostras aqui abaixo, com suas respectivas legendas organizadas pela Totem, de Fred d’Orey.



CLIC no link abaixo para ver mais imagens:


DIA GRANDE NO ARPOADOR ANOS 2000
FOTO FEDOCA – RETIRADA DO RICOSURF.COM

Fedoca foi também o primeiro fotógrafo a viajar para o Peru, ele conta como foi essa jornada:
FEDOCA : “Em 1972 fomos para o Peru juntos: eu, Bocão, Betão, Rato e Careca. O Rico chegou lá depois e o Marquinhos Berenguer. Historicamente o Irencyr Beltrão, o Barriga, foi em 1965 com um amigo, o Linguiça. Depois foi o Penho, em 1967. Maraca 1968. O Rico fala que foi em 69, mas acho que foi de 70 para 71 (talvez 69 \ 70). Mas a primeira vez que foi uma galera maior foi neste verão de 71 para 72. O pessoal de São Paulo veio depois. Eu sou o primeiro fotógrafo brasileiro a viajar (o cara que viajou com o Irencyr era fotógrafo – mas não era fotógrafo de surf).
Em 72 nós fomos para o campeonato mundial. Eu fotografei o campeonato peruano, mas quando estávamos indo para o mundial, roubaram minha máquina. Aliás, roubaram a malinha com a lente e alguns filmes que eu já havia tirado. Fiquei só com a máquina e a lente cinquentinha. Eu fique desanimadão, saí da polícia, fui para o campeonato. Jan\Fev 1972.

Participei como atleta também, competidor, não existia cordinha ainda. Punta Rocas, cheguei lá fora perdi a prancha, voltei nadando. Rico ficou em quinto, Bocão em sexto. Eu e Betão fomos eliminados na primeira fase e o Ratão na segunda. O peruano Chino Malpartida venceu, os quatro primeiros eram gringos, acho que o havaiano Glen Kalaikukui ficou em terceiro, ou outros finalistas eram do Peru.”


FEDOCA SURFANDO EM PUNTA ROCAS, PERU – 2012
REPRODUÇÃO WAVES.COM - FOTO: ARQUIVO PESSOAL

Neste blog estarei trazendo outras entrevistas com importantes fotógrafos da história do surf brasileiro e suas aventuras registrando o surf e o seu lifestyle.


FEDOCA E DRAGÃO DURANTE O BILLABONG RIO PRO 2013
FOTO: PRISCILA BOABEYD



FEDOCA "CHARGING" NO ARPOADOR EM 2013
A BEIRA DE COMPLETAR 60 ANOS 
HOJE ELE JÁ PASSOU, CONTINUA SURFANDO E FOTOGRAFANDO COM PAIXÃO
FOTO: HELMO CARVALHO


Partindo de Fedoca, passando por Klaus Mitteldorf (que surfava de kneeboard), Bruno Alves, Alberto Sodré, Sebastian Rojas (que se mantém firme na ativa fotografando surf até hoje), todos bons surfistas e artistas das lentes. Muitos talentos se dedicaram à fotografia do surf até as linhagens mais atuais com corajosos, exímios, criativos e dedicados fotógrafos como Pedro Tojal, Rafaski, Smorigo, Bruno Lemos, uma grande lista...
Com muitos eu tive o prazer de viajar e fazer matérias, ou reportagens.
Considero os fotógrafos de surf como os maiores responsáveis pelos importantes registros desta bela história do surf.

O livro A GRANDE HISTÓRIA DO SURF BRASILEIRO, tem previsão de lançamento para breve e trará o registro dos mais importantes fotógrafos do meio do surf, inclusive alguns internacionais, como John Callahan, Sarge, Joli, Brian Bielmann, que também focalizaram suas lentes nos surfistas brasileiros.


Conheça detalhes do projeto clicando no link: www.hsurfbr.com.br